Convite:

Na próxima quarta feira 29/08 acontece a 'II Audiência Pública do programa Escola Que Protege' em Cariacica. Esperamos a presença de todos neste enriquecedor momento de debate!

É bullying?

   O termo bullying foi usado pela primeira vez em 1970 pelo pesquisador sueco Dan Olweus para definir agressões físicas, verbais e psicológicas praticadas repetidas vezes por grupos ou individualmente. O tema é bastante abordado e, portanto a maioria das pessoas está interada, mas o que foi feito até agora para reprimir tal violência?

   Diferencia-lo de outros conflitos é o primeiro passo. É preciso ter atenção em sala de aula, pois nem sempre uma discussão é sinal de que a criança está sofrendo ou praticando o bullying. Uma brincadeira de tom mais provocativo, por exemplo, pode ser sinal de que há algo errado dependendo da intenção e da repetição em que ocorre.

Segundo o psicólogo escolar e estudioso de bullying David Hornblas, "(...) cada criança lida de maneira diferente com a violência e que muitas precisam de ajuda.".

   Em casa, os pais devem ficar atentos a alguns comportamentos. Evitar o colégio, baixo rendimento escolar, problemas para se relacionar com pessoas da mesma idade podem ser indícios que alguma coisa está errada.

   Uma vez identificado o problema, parte-se para a procura de uma solução. Ideal seria uma ação conjunta entre pais e educadores, usando a mesma linguagem para não haver discordâncias entre as partes. Um colégio em São Paulo, por exemplo, procura dar espaço para aquele aluno mais retraído de se mostrar naquilo que gosta. Dessa forma, há uma melhora na sua autoestima e na imagem dele perante o grupo.

   Fora do contexto escolar, muitas campanhas foram lançadas por famosos que sofreram bullying na infância. Há alguns anos o apresentador Serginho Groisman lançou uma campanha que gerou uma série de entrevistas em seu programa e maior atenção da mídia sobre o assunto. 

   Não há dúvidas de que o diálogo é o melhor caminho para combater o bullying. Converse sobre o assunto, instrua seus filhos e alunos. "Bullying: a hora de falar é agora”.

Hegli Barbosa

Estagiária Escola que Protege

Fontes:

PAM Saúde
Isto é independente
Observatório da Infância