Escola que Protege no Seminário de Direitos Humanos da UFES

 

O Seminário de Direitos Humanos da UFES privilegiará a discussão sobre três temas que se revelam estratégicos não apenas no âmbito do reconhecimento da importância e alcance dos Direitos Humanos, mas que também apontam lugares sociais de grande potência participativa e interventiva: são eles a Segurança Pública, a Mídia e a Educação.

Trata-se de um evento de relevância ao mesmo tempo local, nacional e internacional, visto que o aprimoramento dos mecanismos e dispositivos identificados com os Direitos Human...

os é uma questão em aberto para praticamente todas as culturas e sociedades da atualidade. Desse modo, pretendemos que a Universidade Federal do Espírito Santo continue participando de forma cada vez mais ativa da promoção e efetivação dos direitos humanos no Brasil, no Estado do Espírito Santo e em seus 78 municípios.

PROGRAMAÇÃO

DIA: 03/12/12

8h30min: Abertura oficial

9h - 12h: Seminário Mídia e Direitos Humanos

João Roberto Ripper (Grupo Imagens Humanas). Fotógrafo brasileiro, tem como proposta colocar a fotografia a serviço dos Direitos Humanos . Sua especialidade é a fotografia documental , social e o fotojornalismo.
Suzana Tatagiba. Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo e integrante da Comissão Nacional de Ética da Federação Nacional dos Jornalistas.
Mediador: Prof. Dr. Edgard Rebouças. Professor do curso de Comunicação Social da UFES, coordenador do Observatório da Mídia: direitos humanos, políticas e sistemas.


DIA: 04/12/12

9h - 12h: Seminário de Segurança Pública e Direitos Humanos
Desembargador Pedro Valls Feu Rosa. Presidente do Tribunal de Justiça do Estado - TJES, implantou comissão de enfrentamento à tortura e da violência contra a mulher, além do sistema que monitora o julgamento de casos com grande repercussão social.
Dr. Paulo Abrão Pires Junior. Secretário Nacional de Justiça, Presidente do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare).
Prof. Dr. Júlio Pompeu. Professor de Ética do curso de Direito da UFES, Presidente do Conselho de Ética Pública do Estado do Espírito Santo. Pesquisa os comportamentos morais a partir de representações sociais, ideologias e relações de poder.
Mediadora: Profa. Dra.Vanda Valadão. Professora do Curso de Direito da UFES, coordenadora do curso lato sensu em Segurança Pública, coordenadora da Rede em Defesa da Vida, pesquisadora na área de Violência.



DIA: 05/12/12

9h - 12h: Seminário Educação em Direitos Humanos: Escola que protege.

Dr. Ariel de Castro Alves. Presidente da Fundação Criança de São Bernardo do Campo, Vice- presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da OAB.

Adriano Batista. Professor da rede pública de ensino do município de Vitória.

Msª. Danielly Queirós. Socióloga, atua no setor de Gestão Educacional da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (Secadi/MEC)
Mediadora: Msª. Claudia Rangel. Servidora Técnica em Audiovisual da UFES, Coordenadora dos projetos de extensão Escola que Protege 2011 e Ação Audiovisual.

 

Mediadora: Msª. Claudia Rangel. Servidora Técnica em Audiovisual da Ufes, Coordenadora dos projetos de extensão Escola que Protege e Ação Audiovisual.

 

Local: Cineclube Metrópolis - UFES - Campus de Goiabeiras
O seminário é gratuito e as inscrições para a participação podem ser feitas pelo site http://bit.ly/sdhufes
VAGAS LIMITADAS


PROMOÇÃO:
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Pró-Reitoria de Extensão (PROEx)
Superintendência de Cultura e Comunicação (Supecc)
Colegiado do Curso de Direito
Departamento de Comunicação Social
Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab)
Observatório da Mídia Regional: direitos humanos, política e sistemas (CAr)

APOIO:
Fundação Ceciliano Abel de Almeida (FCAA/UFES)
Fundação Espírito-Santense de Tecnologia (Fest/UFES)
Gráfica Universitária (UFES)
Rádio Universitária (UFES)
Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEADH/ES)

Convite:

Na próxima quarta feira 29/08 acontece a 'II Audiência Pública do programa Escola Que Protege' em Cariacica. Esperamos a presença de todos neste enriquecedor momento de debate!

É bullying?

   O termo bullying foi usado pela primeira vez em 1970 pelo pesquisador sueco Dan Olweus para definir agressões físicas, verbais e psicológicas praticadas repetidas vezes por grupos ou individualmente. O tema é bastante abordado e, portanto a maioria das pessoas está interada, mas o que foi feito até agora para reprimir tal violência?

   Diferencia-lo de outros conflitos é o primeiro passo. É preciso ter atenção em sala de aula, pois nem sempre uma discussão é sinal de que a criança está sofrendo ou praticando o bullying. Uma brincadeira de tom mais provocativo, por exemplo, pode ser sinal de que há algo errado dependendo da intenção e da repetição em que ocorre.

Segundo o psicólogo escolar e estudioso de bullying David Hornblas, "(...) cada criança lida de maneira diferente com a violência e que muitas precisam de ajuda.".

   Em casa, os pais devem ficar atentos a alguns comportamentos. Evitar o colégio, baixo rendimento escolar, problemas para se relacionar com pessoas da mesma idade podem ser indícios que alguma coisa está errada.

   Uma vez identificado o problema, parte-se para a procura de uma solução. Ideal seria uma ação conjunta entre pais e educadores, usando a mesma linguagem para não haver discordâncias entre as partes. Um colégio em São Paulo, por exemplo, procura dar espaço para aquele aluno mais retraído de se mostrar naquilo que gosta. Dessa forma, há uma melhora na sua autoestima e na imagem dele perante o grupo.

   Fora do contexto escolar, muitas campanhas foram lançadas por famosos que sofreram bullying na infância. Há alguns anos o apresentador Serginho Groisman lançou uma campanha que gerou uma série de entrevistas em seu programa e maior atenção da mídia sobre o assunto. 

   Não há dúvidas de que o diálogo é o melhor caminho para combater o bullying. Converse sobre o assunto, instrua seus filhos e alunos. "Bullying: a hora de falar é agora”.

Hegli Barbosa

Estagiária Escola que Protege

Fontes:

PAM Saúde
Isto é independente
Observatório da Infância